Quem: Y Combinator, aceleradora de startups e investidora da Epic Games.
O que: protocolou um documento de amicus curiae no processo antitruste entre Apple e Epic Games, defendendo que a corte negue o recurso da Apple.
Quando: o pedido foi apresentado em 22 de agosto de 2025; a próxima audiência está marcada para 21 de outubro.
Onde: Tribunal federal dos Estados Unidos que analisa o caso Apple × Epic.
Como: Y Combinator argumenta que a comissão de 30% cobrada pela Apple em compras na App Store – apelidada de “Apple Tax” – inviabiliza modelos de negócios baseados em aplicativos e afasta investidores.
Por quê: segundo o texto, a taxa representa “uma barreira profunda e, muitas vezes, intransponível” para empresas que precisam escalar, contratar e reinvestir no produto.
Contexto da disputa
A Epic Games processou a Apple em 2020, alegando prática anticompetitiva por proibir que desenvolvedores informassem formas alternativas de pagamento aos usuários. Em decisão posterior, a Justiça determinou o fim da chamada política de anti-steering.
Para cumprir a ordem, a Apple lançou um programa que permite links para outros meios de pagamento, mas mantendo uma taxa de 27% sobre essas transações. Em abril de 2025, o tribunal entendeu que a medida ainda violava a liminar e mandou a Apple remover as restrições e parar de cobrar pela transação externa. A empresa recorreu.
Posicionamento da Y Combinator
No memorial, a aceleradora afirma que, “pela primeira vez em quase duas décadas”, pode considerar investimentos em negócios que antes seriam economicamente inviáveis por causa da comissão da App Store. O texto sustenta que manter a decisão atual estimulará concorrência e inovação.
Até o momento, representantes legais da Y Combinator e da Apple não comentaram publicamente o documento.
Com informações de TechCrunch