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Terraton capta US$ 11,5 milhões para replicar modelo de franquia no setor de biochar

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A startup norte-americana Terraton anunciou uma rodada seed de US$ 11,5 milhões para escalar seu modelo “business-in-a-box” voltado à produção de biochar, material que transforma resíduos agrícolas em fertilizante capaz de capturar dióxido de carbono por centenas de anos.

O aporte foi liderado pelos fundos Lowercarbon Capital e Gigascale Capital. Participaram ainda ANA Holdings, por meio do ANA Future Frontier Fund, o Takanawa Gateway Global Co-Benefits Fund, da East Japan Railway Company, e investidores-anjo como Jeff Dean (Google) e Bret Taylor (membro do conselho da OpenAI).

Segundo o cofundador Greg D’Alesandre, grande parte das usinas de biochar é construída como projetos únicos, sem padronização nem escala. A Terraton pretende mudar esse cenário ao apoiar parceiros na implantação das primeiras unidades e, em seguida, replicar o formato para outras empresas interessadas.

O plano inclui uma plataforma SaaS que controla a operação das fábricas, certifica os créditos de carbono gerados e intermedeia a venda desses ativos a corporações de grande porte. “Quando conversamos com compradores como Microsoft, Google ou Airbus, todos querem adquirir mais biochar, mas não encontram oferta suficiente”, afirmou o cofundador e CEO Kevin Gibbs.

Instalações na África

Para reduzir custos logísticos, as plantas precisam ficar próximas das fontes de resíduos agrícolas. Cada instalação pode remover cerca de 10 mil toneladas de CO2 por ano, volume considerado modesto diante da demanda de centros de dados de inteligência artificial, exemplificou Gibbs.

Até agora, a empresa apoiou a criação de duas fábricas no continente africano: uma em Gana, que utiliza restos de cacau, e outra no Quênia, abastecida por resíduos de uma processadora de castanhas. Juntas, essas unidades devem sequestrar 20 mil toneladas de CO2 anualmente.

As estruturas pertencem a negócios locais, responsáveis pelo relacionamento com os agricultores da região. “É importante que eles tenham participação direta e sintam a propriedade do projeto, enquanto fazemos tudo o possível para garantir o sucesso da operação”, explicou Gibbs.

Com informações de TechCrunch

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