...

Juíza mantém em andamento processo de assédio sexual contra a Meta movido por ex-funcionária

Imagem destacada - Juíza mantém em andamento processo de assédio sexual contra a Meta movido por ex-funcionária

Um tribunal federal nos Estados Unidos decidiu que o processo por assédio sexual, discriminação de gênero e retaliação aberto pela ex-funcionária Kelly Stonelake contra a Meta seguirá adiante. A empresa havia pedido a rejeição da ação, mas o pedido foi negado.

A decisão foi tomada pela juíza distrital Barbara Rothstein. Em documentos protocolados em 21 de agosto, a magistrada concluiu que as alegações de retaliação, falta de promoção e assédio sexual apresentadas por Stonelake têm fundamento suficiente para prosseguir. Outros pontos do processo, que envolviam alegações adicionais de assédio, retaliação e demissão sem justa causa, foram arquivados. O pedido da autora para alterar a queixa também foi recusado.

Stonelake trabalhou na Meta de 2009 até ser demitida no início de 2024. A ação foi inicialmente apresentada no estado de Washington no começo deste ano. Ela afirma que a empresa não tomou providências após denúncias de assédio e agressão sexual, que homens eram privilegiados em promoções e que sofreu represálias depois de alertar sobre um videogame que considerava racista e prejudicial a menores. Segundo ela, o ambiente teria afetado gravemente sua saúde mental, exigindo tratamento médico.

A Meta transferiu o processo para a esfera federal e alegou que as denúncias eram juridicamente insuficientes e estariam fora do prazo previsto pela Lei de Washington Contra a Discriminação (WLAD). A juíza rejeitou essas argumentações em parte e manteve as acusações principais.

“Espero que essa decisão encoraje outras pessoas que passaram por discriminação e ambientes de trabalho tóxicos a buscar justiça e responsabilização nos tribunais”, declarou Stonelake em nota.

A companhia preferiu não se pronunciar sobre o caso nem sobre a decisão judicial. As duas partes deverão apresentar, até meados de setembro, um relatório conjunto de andamento processual.

O processo de Stonelake soma-se a outras denúncias recentes contra a Meta. Logo após a ação, a ex-diretora de políticas públicas Sarah Wynn-Williams lançou o livro “Carless People”, no qual relata ter sofrido assédio sexual e retaliação. A empresa nega as acusações e, por decisão judicial, a autora está temporariamente impedida de promover a obra por possível violação de acordo de confidencialidade.

Com informações de TechCrunch

Copyright © 2025 Webmodo. Todos os direitos reservados.

Criado com o propósito de descomplicar a tecnologia e o marketing digital, o Webmodo é um blog voltado para empreendedores, criadores de conteúdo, profissionais de marketing e todos que desejam aprender e crescer no universo online.

Política de Privacidade

Política de Cookies

Termos de Uso

Contato 

Sobre