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Netflix define regras para uso de IA generativa por produtoras parceiras

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A Netflix publicou, em 22 de agosto de 2025, um conjunto de diretrizes para o uso de inteligência artificial generativa por equipes de produção de filmes e séries que trabalham para a plataforma.

O documento, disponível no hub Partner Help Center, responde a críticas recentes, como as recebidas pelo documentário “What Jennifer Did”, de 2024, que utilizou imagens geradas por IA em vez de fotos de arquivo reais.

A companhia afirma enxergar as ferramentas de IA como suporte criativo para gerar vídeo, som, texto e imagem de forma rápida, mas estabelece condições para evitar riscos legais e proteger a confiança do público.

Principais pontos das diretrizes

Produtoras devem comunicar previamente qualquer uso de IA ao contato da Netflix. Se o trabalho envolver entregas finais, uso de imagem de talentos, dados pessoais ou propriedade intelectual de terceiros, será preciso autorização por escrito. O marco regulatório baseia-se em cinco regras:

  1. Saídas não podem reproduzir características identificáveis de material protegido por direitos autorais que não pertença à produção.
  2. Ferramentas não devem armazenar, reutilizar nem treinar modelos com dados de produção.
  3. Sempre que possível, os sistemas devem operar em ambiente corporativo seguro.
  4. Conteúdo gerado é temporário e não integra as entregas finais.
  5. IA não pode substituir nem criar novas performances de talentos ou trabalhos cobertos por sindicatos sem consentimento.

Se a equipe tiver certeza de que cumpre as regras, basta avisar o contato interno. Em caso de dúvida, o assunto deve ser escalonado para análise jurídica.

Netflix define regras para uso de IA generativa por produtoras parceiras - Imagem do artigo original

Imagem: Nick Barclay/The via theverge.com

Ao justificar a iniciativa, a plataforma reforça que “o público deve confiar no que vê e ouve na tela” e que a adoção de IA precisa equilibrar inovação e responsabilidade. O documento não menciona custos de produção, mas chega poucas semanas após o co-CEO Ted Sarandos declarar que a tecnologia representa “uma oportunidade incrível” para melhorar — e não apenas baratear — filmes e séries, citando a série argentina de ficção científica “The Eternaut” como exemplo de uso de IA para manter o orçamento sob controle.

Com informações de The Verge

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