A Plaud.ai anunciou nesta quarta-feira (27) o Note Pro, nova geração de seu gravador físico de anotações assistido por inteligência artificial, com preço de lançamento de US$ 179 (ou € 169 na Europa). O dispositivo chega dois anos após o primeiro Plaud Note e um ano depois do lançamento do AI Pin.
Do tamanho de um cartão de crédito, o Note Pro pode ser fixado na parte traseira do smartphone e agora traz uma tela AMOLED de 0,95 polegada que exibe indicadores de gravação e nível de bateria. Segundo a empresa, a autonomia é de 30 horas de gravação em alcance padrão, podendo chegar a 50 horas quando o raio é reduzido para 3 m (9,8 pés) com uma única carga.
O novo modelo sai de dois para quatro microfones MEMS, o que duplica o alcance de captação para 5 m (16,4 pés) e melhora a supressão de ruído e a identificação de locutores. Diferentemente da versão anterior, o Note Pro reconhece automaticamente se o áudio provém de uma chamada ou de uma conversa presencial, sem necessidade de ajuste manual.
Novidades no aplicativo
Junto com o hardware, a Plaud.ai atualizou o app complementar. Entre os recursos estão a possibilidade de digitar notas diretamente no celular, anexar imagens como slides e gerar resumos multidimensionais — listas de principais insights ou dados, por exemplo. O aplicativo oferece modelos prontos e sugere o mais adequado conforme o perfil do usuário, que também pode criar seus próprios templates. Há ainda uma função em fase beta que permite pesquisar informações dentro das anotações.
Disponibilidade e benefícios
As pré-vendas do Note Pro começam hoje, com envios previstos para outubro de 2025. Quem comprar antecipadamente receberá 600 minutos de transcrição gratuitos e uma capa magnética. Após a aquisição, todos os usuários contam com 300 minutos de transcrição mensais sem custo; volumes adicionais exigem assinatura ou créditos avulsos.
De acordo com a Plaud, mais de 1 milhão de unidades de seus gravadores com IA já foram enviadas, e cerca de metade dos usuários aderiu ao plano Pro. O desempenho contrasta com outras fabricantes de dispositivos de IA, como a Bee — comprada pela Amazon — e a Friend, que enfrentou atrasos nas entregas.
Com informações de TechCrunch