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Microsoft convoca coletiva de emergência após manifestantes ocuparem escritório de Brad Smith

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Redmond (EUA) — O presidente da Microsoft, Brad Smith, realizou uma coletiva de imprensa improvisada na tarde de terça-feira, 26 de agosto de 2025, poucas horas depois de manifestantes entrarem em um edifício do campus da empresa e promoverem um “sit-in” dentro de seu próprio escritório.

Sentado na beirada da mesa onde o grupo havia permanecido mais cedo, Smith descreveu o dia como “incomum” enquanto respondia a perguntas de repórteres e de espectadores que acompanhavam a transmissão ao vivo. “Quando sete pessoas invadem um prédio, ocupam um escritório, trancam outras do lado de fora e escondem dispositivos de escuta, isso não está certo”, afirmou.

Origem do protesto

Os participantes fazem parte do movimento No Azure for Apartheid, que, ao longo de 2025, já interrompeu apresentações públicas da Microsoft para exigir o fim de contratos com o governo e as Forças de Defesa de Israel. Nesta ocasião, o grupo pedia que a companhia encerrasse o fornecimento da plataforma em nuvem Azure utilizado em atividades de segurança israelenses.

Investigação interna

Smith reiterou que a Microsoft “trabalha todos os dias” para checar como o Azure é usado no Oriente Médio. Segundo ele, uma investigação foi aberta no início do mês após reportagem do jornal britânico The Guardian indicar que a infraestrutura estaria sendo empregada em operações de vigilância contra palestinos. O executivo disse discordar de parte das conclusões da matéria, mas reconheceu que outras requerem apuração aprofundada.

Quem participou

De acordo com o organizador Abdo Mohamed, dois funcionários da Microsoft — Riki Fameli e Anna Hattle — e três ex-funcionários — Vaniya Agrawal, Hossam Nasr e Joe Lopez — integraram o ato. Smith informou que sete pessoas, no total, estiveram envolvidas e que apenas duas são empregados atuais. Todos foram retirados do local pela polícia de Redmond.

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Imagem: Jacob KastrenakesCloseJacob KastrenakesE via theverge.com

“Quando pediram que se retirassem e eles se recusaram, isso também não está certo”, completou o presidente da Microsoft.

Com informações de The Verge

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