...

Microsoft fecha prédio após manifestantes ocuparem escritório do presidente

Imagem destacada - Microsoft fecha prédio após manifestantes ocuparem escritório do presidente
Anúncios
ArtigosGPT 2.0

A Microsoft bloqueou temporariamente o acesso ao Edifício 34 de sua sede em Redmond, Washington, na terça-feira (26), depois que um grupo de funcionários e ex-funcionários entrou no escritório do vice-presidente e presidente da companhia, Brad Smith, para realizar um protesto.

Os manifestantes, ligados ao movimento No Azure for Apartheid, organizaram um “sit-in” no interior da sala de Smith. Eles transmitiram a ação ao vivo na plataforma Twitch, mostrando o momento em que atravessaram a recepção, subiram até o andar executivo e estenderam faixas com críticas ao relacionamento da Microsoft com o governo israelense. “Brad Smith, você não pode se esconder, está apoiando genocídio!”, gritavam alguns participantes.

Na entrada do edifício, balões com dispositivos sonoros foram presos como forma de chamar a atenção. Em um dos cartazes, lia-se: “Tribunal do Povo convoca Bradford Lee Smith por crimes contra a humanidade”.

Quem participou

Segundo Abdo Mohamed, organizador do No Azure for Apartheid e ex-funcionário desligado da empresa, estavam no protesto as funcionárias da Microsoft Riki Fameli e Anna Hattle, além dos ex-colaboradores Vaniya Agrawal, Hossam Nasr e Joe Lopez.

Série de atos recentes

A manifestação ocorre menos de uma semana após a prisão de Hattle, Agrawal, Nasr e Lopez em outro ato dentro do campus da Microsoft, quando a polícia de Redmond alegou comportamento agressivo por parte de alguns participantes.

Desde o início do ano, o grupo vem promovendo diversas interrupções de eventos corporativos para pressionar a empresa a encerrar contratos de computação em nuvem com o governo de Israel. Entre as ações, estão protestos durante a celebração dos 50 anos da Microsoft, intervenções na conferência Build e a acusação pública de que o CEO de IA, Mustafa Suleyman, seria um “lucro de guerra”.

Microsoft fecha prédio após manifestantes ocuparem escritório do presidente - Imagem do artigo original

Imagem: No Azure for Apartheid via theverge.com

Contratos e denúncias

Os manifestantes afirmam que a Microsoft fornece infraestrutura crítica utilizada por autoridades israelenses. No início de agosto, uma investigação conjunta do jornal The Guardian com as publicações +972 Magazine e Local Call relatou que o governo de Israel estaria armazenando em servidores da empresa gravações e dados de até um milhão de chamadas telefônicas por hora feitas por palestinos.

Procurada, a Microsoft não respondeu aos pedidos de comentário até a publicação desta reportagem.

Com informações de The Verge

Anúncios
Teste o ArtigosGPT 2.0 gratuitamente em seu Blog

Copyright © 2025 Webmodo. Todos os direitos reservados.

Criado com o propósito de descomplicar a tecnologia e o marketing, o Webmodo é um blog voltado para empreendedores, criadores de conteúdo, profissionais de marketing e todos que desejam aprender e crescer no universo online.

Política de Privacidade

Política de Cookies

Termos de Uso

Contato 

Sobre