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Cofundador da Aspiration admite fraude de US$ 248 milhões nos Estados Unidos

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O empresário Joseph Sanberg, cofundador da fintech de sustentabilidade Aspiration, concordou em se declarar culpado por duas acusações de fraude eletrônica relacionadas a um esquema que causou prejuízo de mais de US$ 248 milhões, informaram promotores federais dos Estados Unidos.

Sanberg foi preso em março e deve formalizar o acordo de culpa nas próximas semanas. Cada acusação de fraude eletrônica pode resultar em até 20 anos de prisão.

Manobra para inflar receitas

De acordo com o Ministério Público do Distrito Central da Califórnia, o executivo inflou artificialmente o faturamento da Aspiration ao mascarar a origem de pagamentos. Ele obteve cartas de intenção de empresas interessadas nos serviços de plantio de árvores da startup, que previam receitas mensais de dezenas de milhares de dólares. No entanto, os valores repassados à Aspiration provinham de entidades controladas pelo próprio Sanberg, distorcendo os resultados financeiros.

Documentos falsificados

Os promotores também afirmam que Sanberg falsificou um documento supostamente emitido pelo comitê de auditoria da Aspiration, no qual constava que a empresa possuía US$ 250 milhões em caixa e equivalentes. Na realidade, o saldo era inferior a US$ 1 milhão.

Empréstimos obtidos com informações falsas

Munido da carta fraudulenta e de declarações de receita manipuladas, Sanberg teria conseguido US$ 145 milhões em empréstimos ao oferecer suas ações da Aspiration como garantia. Ele ainda contou, segundo a acusação, com a ajuda do conselheiro da empresa Ibrahim AlHusseini para inflar o patrimônio deste em dezenas de milhões de dólares e facilitar a liberação dos créditos. A Aspiration acabou inadimplente em dois desses financiamentos.

Prejuízo bilionário em reais

No total, as perdas atribuídas ao esquema superam US$ 248 milhões. Mesmo após os problemas financeiros, Sanberg continuou a captar recursos de investidores para a Aspiration até 2025, dizem os procuradores.

“Este autodenominado ativista contra a pobreza admitiu que buscava apenas se enriquecer, enganando credores e investidores em centenas de milhões de dólares”, declarou o procurador interino Bill Essayli, em comunicado.

Com informações de TechCrunch

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